1. Transtorno de Ansiedade
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Sintomas: preocupação excessiva, crises de pânico, fobias sociais, hipervigilância.
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Medicamentos indicados:
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Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS):
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Fluoxetina, Sertralina, Escitalopram.
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Ansióliticos (em casos específicos e de curto prazo):
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Clonazepam ou Diazepam (uso limitado devido ao risco de sedação e dependência).
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2. TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade)
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Sintomas: desatenção, hiperatividade, impulsividade.
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Medicamentos indicados:
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Psicoestimulantes:
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Metilfenidato (Ritalina, Concerta),
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Lisdexanfetamina (Venvanse).
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Em alguns casos, pode-se usar atomoxetina (não estimulante).
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3. Transtornos do Humor (Depressão ou Transtorno Bipolar)
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Sintomas: tristeza persistente, irritabilidade, alteração de energia, alterações de sono e apetite.
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Medicamentos indicados:
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ISRS (para depressão): Sertralina, Fluoxetina.
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Estabilizadores de humor (para bipolaridade): Carbonato de Lítio, Ácido Valproico, Lamotrigina.
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4. Epilepsia (Crises Convulsivas)
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Sintomas: convulsões, crises de ausência, episódios de perda de consciência.
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Medicamentos indicados:
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Antiepilépticos:
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Carbamazepina, Ácido Valproico, Lamotrigina, Levetiracetam.
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5. Transtorno do Sono
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Sintomas: insônia, despertares frequentes, dificuldade para manter o sono.
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Medicamentos indicados:
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Melatonina (suplementação natural e mais segura para TEA).
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Em alguns casos: Hidrocloridrato de Trazodona (quando associado a quadros de ansiedade ou depressão).
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6. Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
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Sintomas: rituais repetitivos, pensamentos obsessivos, resistência a mudanças.
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Medicamentos indicados:
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ISRS em doses mais altas:
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Fluoxetina, Sertralina, Paroxetina.
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Em alguns casos graves, pode ser adicionado antipsicótico de baixa dose como Risperidona.
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7. Transtornos do Comportamento e Agitação
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Sintomas: agressividade, irritabilidade severa, automutilação.
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Medicamentos indicados:
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Antipsicóticos atípicos:
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Risperidona (aprovada pela ANVISA e FDA para irritabilidade em TEA),
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Quetiapina,
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Aripiprazol.
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Importante:
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O uso de medicamentos em pessoas com TEA deve ser sempre individualizado e monitorado por psiquiatras ou neurologistas especializados.
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O tratamento medicamentoso é complementar às terapias não farmacológicas, como ABA, fonoaudiologia e terapia ocupacional.
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Em casos de comorbidades múltiplas, o médico pode realizar ajustes farmacológicos graduais para evitar efeitos colaterais ou interações.